quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Risoto de camarão


Ingredientes:
250 g de arroz
1 kg de camarão, limpo
1 cebola, picada
2 dentes de alho, picado
1 lata de molho de tomate
2 pacotes de queijo ralado
1 lata de creme de leite, pode ser o light
1 colher de sopa de margarina light
1 suco de 2 limões
champignon a gosto
louro em pó a gosto
3 cubos de caldo de camarão
4 colheres de sopa de água, quente
sal a gosto
Modo de Preparo:
Primeiro, cozinhe o arroz . Lave os camarões e deixe de molho no suco de 2 limões por aproximadamente 15 minutos.
Frite a cebola e o alho na margarina até dourar. O alho deve ser colocado um pouco depois da cebola para não queimar. Acrescente os camarões, escorrendo o excesso de suco de limão e deixe cozinhar.
Com os camarões cozidos coloque o molho de tomate e o champignon. Deixe o molho apurar.
Misture o arroz a esse molho e mexa bem. Coloque o queijo ralado e mexa mais um pouco. Por último, acrescente o creme de leite, os cubos de caldo de camarão (dissolvidos em 4 colheres de água) e acerte o sal. Deixe no fogo baixo até tomar a consistência desejada. Para servir decore salpicando cheiro verde.

Anatomia

Estes animais pertencentes à classe dos crustáceos, possuem um exoesqueleto, feito dequitina. Seu corpo é dividido em duas partes: cefalotórax e abdómen. São animais que apresentam um sistema digestório completo, ou seja, com duas aberturas para entrada pela boca e saída pelo ânus de alimentos. Também possuem sexos separados e sua reproduçãoé sexuada.
Os camarões, bem como, os insetos, aranhas, siris etc. são animais pertencentes ao filoArthropoda. Todos os animais pertencentes a esse filo possuem sistema nervoso, formado por gânglios cerebrais bem desenvolvidos, de onde parte o cordão nervoso central ganglionar. Seus órgãos dos sentidos são muito especializados e situados na cabeça. Pode parecer estranho, mas os camarões também se comunicam entre si através de emissão de bolhas de ar, uma maneira adequada para a comunicação interespécie em meio a águas marinhas.

Classificação

Os camarões pertencem à ordem Decapoda, à qual pertencem também as lagostas e oscaranguejos. Até recentemente, os decápodes eram divididos nas subordens Reptantia e Natantia, os primeiros incluindo os animais com menor poder de natação (caranguejos elagostas) e os segundos, os camarões. A classificação actual, no entanto, divide-os de acordo com a estrutura das brânquias e restantes apêndices e com a forma de desenvolvimento larvar, nas subordens Dendrobranchiata, que inclui os camarões com brânquias ramificadas e que não incubam os ovos (infraordens Penaeoidea e Sergestoidea), e os Pleocyemata, que inclui os restantes camarões (infraordens Caridea e Stenopodidea),lagostas, caranguejos e restantes decápodes[2].
O termo camarão (do latim cammārus, caranguejo do mar, camarão, lagostim, derivado dogrego kámmaros, ou kámmoros) é a designação comum a diversos crustáceos da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Tais crustáceos possuem oabdome longo, corpo lateralmente comprimido, primeiros três pares de pernas com quelas e rostro geralmente desenvolvido.
A pesca e a aquacultura de camarões é uma das actividades económicas mais importantes, devido ao elevado valor comercial destes produtos de luxo da alimentação humana. De acordo com a informação “Fishstat Plus” da FAO, em 2002, a captura mundial de camarões marinhos foi de 2.843.020 toneladas, enquanto que a produção mundial por aquacultura foi de 1.292.476 toneladas. Recentemente, várias espécies de camarões do coral têm sido comercializados pela indústria aquarista[1].
Existem várias outras espécies de crustáceos aquáticos que têm no seu nome a palavra camarão, mas pertencem a grupos diferentes, tais como os camarões-de-concha (ordemConchostraca) e os camarões-girinos (ordem Notostraca).
Os camarões comerciais são também conhecidos por outros nomes, tais como gamba oulagostim (os de grandes dimensões, como o "camarão-tigre-gigante", Penaeus monodon, que pode atingir cerca de 35 cm de comprimento e um peso de cerca de 500 g – que são as dimensões médias dos verdadeiros lagostins).
Carcinicultura é como é chamada a criação do camarão em sistemas aquícola
Despesca seletiva 

Indicado para reduzir os efeitos negativos do crescimento heterogêneo ao longo do cultivo, este economicamente mais viável para pequenos e médios produtores, esta tecnica consiste em despescas com redes de arrasto (Fig) para a retirada dos machos dominantes e fêmeas maduras (Valenti & New, 2000; Valenti, 2002). Os animais retirados, embora grandes, possuem reduzida taxa de crescimento e inibem o crescimento dos menores.
Portanto, as despescas seletivas devem alterar a estrutura populacional dentro do viveiro,.
Substratos artificias 

O uso de substratos artificiais consiste na ampliação da área do viveiro para possibilitar o aumento do peso médio individual, da densidade de estocagem, diminuir a competição entre os animais e melhorar a conversão alimentar devido ao desenvolvimento de alimento natural na superfície do material adicionado (Tidwell et al., 2000).

Alimentação

Conforme a densidade que for povoado o tanque, pode-se ter um aproveitamento melhor do alimento natural que ira nascer normalmente no tanque, quando este e bem preparado e bem adubado antes do povoamento, e a qualidade da água e sempre monitorada, o ph, a temperatura, o nível de oxigênio, o amônia , nitrito, todos bem monitorados para que não passe os limites adequados de cultivo.
Atualmente utiliza-se as bandejas de ração, que são estruturas onde se coloca a ração a ser servida aos camarões e de 2 a 3 vezes e observada e acrescentada a ração ou não , conforme o consumo dos animais, este aparato traz um melhor aproveitamento da ração e conseqüentemente uma melhor qualidade de água do viveiro que o manejo a lanço!
A conversão alimentar e de 2,0:1, a ração varia conforme o estagio de desenvolvimento dos camarões no tanque em relação a proteína por exemplo de 30, 35 ate 40, uma pequena amostra para saber como esta os camarões sempre e bem vinda(Biometria), assim pode-se saber qual o nível e concentração da ração a ser oferecida terá de proteína podendo variar de 35 a 40% de proteina bruta, usa-se ração peletizada comercial para camarão, encontra-se de diversas marcas como Purinas, entre outras marcas.
Integração com a agricultura
A integração da carcinicultura com a agricultura convencional já e uma realidade, pelo uso das águas de descarga dos viveiros ( rica em matéria orgânica), da rizicarcinicultura a consórcios com outros organismo como tilapia, ou outros peixes ornamentais como carpa (ou uma espécie nativa?), sempre com cuidado e orientado por um técnico.
Doenças 

O Confinamento, a utilização de densidades elevadas de estocagem, a manipulação freqüente dos indivíduos e a flutuação dos parâmetros de qualidade do viveiro são alguns fatores que podem induzir ao estresse. Sob tais condições adversas, os indivíduos da população tornam-se mais susceptíveis a patogenos oportunista propiciando o surgimento de doenças. Muitas vezes uma fissura no exoesqueleto pode ser a porta de entrada para fungos, bactérias, necroses, ou ate mesmo ectoparasitas.
Por isso vale ressaltar que os camarões de água doce são de excelente resistência a doenças e parasitas, sempre dependendo do manejo ser adequado, mesmo se no caso de um tanque estar comprometido pode-se isolar o tanque afetado, usando sempre o mesmo matéria para ser feito o manejo do tanque ou desinfetado e chamar o técnico ou profissional capacitado para prestar o serviço adequado.

CULTIVO DO CAMARÃO DA AMAZÔNIA EM TANQUE DE FUNDO NATURAL.

Tanques de fundo natural são aqueles escavados na própria terra, geralmente entre 1,0metro a 1,50metros de altura de coluna d’água, pode ser feito tanques de fundo natural de todos os tamanhos, porém , recomenda-se fazer no máximo 30mts X 80mts pois um tanque “estreito” facilita na despesca e duas pessoas conseguem fazer o serviço. Analise do terreno para que seja escolhido um local adequado (próximo de fontes, rios, ou mesmo próximo nascentes ou olho d’água, sempre se deve fazer a analise da água para saber da qualidade, pois ajudara no processo de manutenção e conservação da vida que o tanque vai ter e receber), junto com a analise da água uma analise da do solo para que possa ser feita uma adubação e uma calagem.
Pode-se adubar com adubo químico ou o adubo orgânico (esterco de bovino de preferência), ou as duas, geralmente o tanque fica um mês de pousio antes de ser usado e enche-se de água no máximo 4 dias antes de povoas o tanque , pois existe muitos outros organismo como as larvas de libélulas que podem colonizar o tanque e trazer sérios prejuízos, com os camarões colonizando primeiros este primeiro servira de alimento para os camarões!
Parâmetros e condições adequados para que um tanque de crescimento final tenha um ótimo desempenho com a turbides 15+_6 a transparência de 45 cm mínima,Ph 7,0 / 7,5 á 6,0, oxigênio dissolvido de manhã: 6,10/ 7,1 não,abaixando menos de 2,0 por muito tempo, Amônia de 266 a 38,- nitrito de 26,6 a 4,56,- nitrato de 0,63 a 0,15. (levando em consideração um manejo tradicional e sem despesca ou gradeamento, sendo que com estes recurso pode-se varias e obter-se melhores resultados e parâmetros de controle.
Particas e tecnicas para uma despesca mais homogênia:
O gradeamento dos juvenis antes do povoamento dos viveiros de engorda é indicado para reduzir os efeitos negativos causados pelo crescimento heterogêneo dos camarões (Daniels et al., 1995). Esse manejo separa os juvenis maiores (“uppers”) dos menores (“lowers”) utilizando uma caixa gradeadora com barras laterais ajustáveis (fig). Geralmente, após o período de engorda, a subpopulação “upper” apresenta a estrutura populacional mais desenvolvida que a subpopulação “lower” (Karplus et al., 1986 e 1987; Tidwell et al., 2003; Tidwell et al., 2004). Karplus et al.
(1986 e 1987), observaram que a fração “lower” apresentou mais camarões dominados e mais fêmeas virgens que os camarões “uppers” e os não gradeados. De acordo com Daniels et al. (1995), a relação direta entre a porcentagem de “small males” e o aumento de densidade, normalmente encontrada em populações não gradeadas, não ocorreu com a utilização do gradeamento. 
Assim como o Macrobrachium rosenbergii, o camarão-da-amazônia possui diferentes grupos de machos na população. Esta diferenciação morfotípica pode causar grande variabilidade no tamanho dos animais (Moraes-Riodades & Valenti, 2004). De acordo com Daniels et al. (1995) este é um dos principais problemas para a viabilidade do cultivo de M. rosenbergii. Conforme estes autores, o crescimento desacelerado de parte da população resulta em uma grande porcentagem de animais com baixo peso. 
Estes animais apresentam menor valor no mercado consumidor. Como o problema do crescimento heterogêneo atinge o cultivo de M. amazonicum de forma semelhante ao cultivo de M. rosenbergii, os mesmos métodos de controle são utilizados para ambas as espécies. 
Assim como o M. rosenbergii, o M. amazonicum possui diferentes morfotipos de machos na população. Os grupos de machos apresentam taxas de crescimento desiguais 
e são classificados em “Translucent Claw” (TC), “Cinnamon Claw” (CC), “Green Claw1” (GC1) e “Green Claw 2” (GC2) (Fig). 

Dentre as características que os diferencia estão: os quelípodos são translúcidos em TC, cor de canela em CC, verdes e maiores em GC1 e GC2; os dois primeiros morfotipos apresentam poucos espinhos, enquanto os últimos possuem espinhos longos e robustos; GC2 apresenta o comprimento do quelípodo superior à distância pós-orbital e angulação dos espinhos mais aberta, enquanto GC1 apresenta o comprimento do quelípodo inferior à distância pós-orbital e angulação dos espinhos mais fechada (Moraes-Riodades & Valenti, 2004). 

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(LOBÁ0 er al., 1986; ODINETZ COLLART, 1991a).