quarta-feira, 6 de outubro de 2010


CULTIVO DO CAMARÃO DA AMAZÔNIA EM TANQUE DE FUNDO NATURAL.

Tanques de fundo natural são aqueles escavados na própria terra, geralmente entre 1,0metro a 1,50metros de altura de coluna d’água, pode ser feito tanques de fundo natural de todos os tamanhos, porém , recomenda-se fazer no máximo 30mts X 80mts pois um tanque “estreito” facilita na despesca e duas pessoas conseguem fazer o serviço. Analise do terreno para que seja escolhido um local adequado (próximo de fontes, rios, ou mesmo próximo nascentes ou olho d’água, sempre se deve fazer a analise da água para saber da qualidade, pois ajudara no processo de manutenção e conservação da vida que o tanque vai ter e receber), junto com a analise da água uma analise da do solo para que possa ser feita uma adubação e uma calagem.
Pode-se adubar com adubo químico ou o adubo orgânico (esterco de bovino de preferência), ou as duas, geralmente o tanque fica um mês de pousio antes de ser usado e enche-se de água no máximo 4 dias antes de povoas o tanque , pois existe muitos outros organismo como as larvas de libélulas que podem colonizar o tanque e trazer sérios prejuízos, com os camarões colonizando primeiros este primeiro servira de alimento para os camarões!
Parâmetros e condições adequados para que um tanque de crescimento final tenha um ótimo desempenho com a turbides 15+_6 a transparência de 45 cm mínima,Ph 7,0 / 7,5 á 6,0, oxigênio dissolvido de manhã: 6,10/ 7,1 não,abaixando menos de 2,0 por muito tempo, Amônia de 266 a 38,- nitrito de 26,6 a 4,56,- nitrato de 0,63 a 0,15. (levando em consideração um manejo tradicional e sem despesca ou gradeamento, sendo que com estes recurso pode-se varias e obter-se melhores resultados e parâmetros de controle.
Particas e tecnicas para uma despesca mais homogênia:
O gradeamento dos juvenis antes do povoamento dos viveiros de engorda é indicado para reduzir os efeitos negativos causados pelo crescimento heterogêneo dos camarões (Daniels et al., 1995). Esse manejo separa os juvenis maiores (“uppers”) dos menores (“lowers”) utilizando uma caixa gradeadora com barras laterais ajustáveis (fig). Geralmente, após o período de engorda, a subpopulação “upper” apresenta a estrutura populacional mais desenvolvida que a subpopulação “lower” (Karplus et al., 1986 e 1987; Tidwell et al., 2003; Tidwell et al., 2004). Karplus et al.
(1986 e 1987), observaram que a fração “lower” apresentou mais camarões dominados e mais fêmeas virgens que os camarões “uppers” e os não gradeados. De acordo com Daniels et al. (1995), a relação direta entre a porcentagem de “small males” e o aumento de densidade, normalmente encontrada em populações não gradeadas, não ocorreu com a utilização do gradeamento. 

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