quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Assim como o Macrobrachium rosenbergii, o camarão-da-amazônia possui diferentes grupos de machos na população. Esta diferenciação morfotípica pode causar grande variabilidade no tamanho dos animais (Moraes-Riodades & Valenti, 2004). De acordo com Daniels et al. (1995) este é um dos principais problemas para a viabilidade do cultivo de M. rosenbergii. Conforme estes autores, o crescimento desacelerado de parte da população resulta em uma grande porcentagem de animais com baixo peso. 
Estes animais apresentam menor valor no mercado consumidor. Como o problema do crescimento heterogêneo atinge o cultivo de M. amazonicum de forma semelhante ao cultivo de M. rosenbergii, os mesmos métodos de controle são utilizados para ambas as espécies. 
Assim como o M. rosenbergii, o M. amazonicum possui diferentes morfotipos de machos na população. Os grupos de machos apresentam taxas de crescimento desiguais 
e são classificados em “Translucent Claw” (TC), “Cinnamon Claw” (CC), “Green Claw1” (GC1) e “Green Claw 2” (GC2) (Fig). 

Dentre as características que os diferencia estão: os quelípodos são translúcidos em TC, cor de canela em CC, verdes e maiores em GC1 e GC2; os dois primeiros morfotipos apresentam poucos espinhos, enquanto os últimos possuem espinhos longos e robustos; GC2 apresenta o comprimento do quelípodo superior à distância pós-orbital e angulação dos espinhos mais aberta, enquanto GC1 apresenta o comprimento do quelípodo inferior à distância pós-orbital e angulação dos espinhos mais fechada (Moraes-Riodades & Valenti, 2004). 

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(LOBÁ0 er al., 1986; ODINETZ COLLART, 1991a). 

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